sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ementas 2012.1

UERJ- Universidade do Estado do Rio de Janeiro
IFCH - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de Ciências Sociais
Disciplina: Tópicos especiais em Ciência Política XXXVI (IFCH 10753)
Eletiva de política para 2012.1
Horário: QUI N1 N2 N3 N4
Professor Paulo d’Avila Filho.


CONTINGÊNCIA E UNIVERSALIDADE EM KANT E HEGEL

APRESENTAÇÃO:

Já se disse que há muitas ilhas no oceano da filosofia, umas maiores outras menores, no entanto, há apenas dois continentes, Kant e Hegel. Este curso pretende promover uma aproximação entre o alunado e o pensamento de dois dos mais importantes filósofos que exercem forte influência no pensamento político contemporâneo, dos quais muito se fala, mas que são comumente pouco explorados nos bancos escolares em ciências sociais. Não se trata de uma disciplina que pretende realizar algum tipo de estudo exegético de suas obras, mas tão somente (a partir de um recorte o mais preciso possível), familiarizar os alunos com a linguagem conceitual utilizada em seus sistemas filosóficos. Desta forma, além de uma introdução que situe os autores em foco no universo dos debates nos quais estavam inseridos e de uma apresentação bibliográfica do conjunto da obra, opera-se um recorte que procura marcar alguns temas frequentados pela ciência política contemporânea, como os temas da liberdade, do agir moral e do lugar da história na reflexão política. Temas permeados pela questão clássica da problemática conexão entre as ideias de contingencia e universalidade que animam a imaginação filosófica de Kant e Hegel. A condução do curso será feita de forma a valorizar o contraste entre os autores abordados e o debate travado por Hegel sobre as teses Kantianas no que diz respeito aos temas elencados e a outros correlatos. A dinâmica do curso consiste na leitura detida de obra escolhida dos próprios autores precedida de uma leitura de comentadores ainda a escolher.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Introdução à História da Filosofia. Edições 70, 2006.
KANT, Immanuel.O Que é “Esclarecimento”? (1783) In: Textos Seletos, Rio de Janeiro, Ed. Vozes, 2005.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Edições 70, 2008.

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS


Tópicos Especiais em Ciência política XXXIII ( IFCH 02- 10750)
- Disciplina Eletiva – Leitura e comentário sobre a obra de Michel Foucault, Vigiar e Punir
- Prof. Noeli
- Período: 1º. Semestre de 2012.
3ª M3/4 e 5ª M5/6

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS


Disciplina: Tópicos Especiais em Sociologia XXXVI (IFCH02-10733) Tema:Sociologia da Educação
Carga Horária: 60
Professora: Helena Bomeny
Semestre: 1º/ 2012
Horário: SEG N3 N4 / QUA N1 N2


• EMENTA
O campo de estudo da Sociologia da Educação. A contribuição dos estudos clássicos: Durkheim, Dewey, Weber, Gramsci e Bourdieu. A contribuição dos estudos sociológicos e do pensamento social brasileiro sobre a educação. Educação escolar: inclusão e exclusão social. As políticas e as práticas educacionais.


• OBJETIVOS
O curso propõe o exame dos fundamentos da Sociologia como campo de estudos da realidade educacional, dando subsídios à análise da relação entre educação e sociedade, bem como de temas e questões específicos do quadro educacional brasileiro.


• PROGRAMA DE CURSO
O curso prevê o tratamento que a teoria sociológica conferiu à educação, em pelo menos três matrizes – a contribuição clássica de Emile Durkheim, a pontuação de Talcott Parsons com impacto direto sobre questões de mobilidade e desigualdade provocadas pela educação e o lugar que a educação teve na teorização construída por Pierre Bourdieu. Com essas três vertentes da teoria, pretendemos cobrir a tradição francesa e a norte-americana com as quais a Sociologia da Educação brasileira dialoga com mais freqüência. A segunda parte do curso está organizada de forma que os estudantes possam cotejar os marcos teóricos visitados na primeira parte com as pesquisas desenvolvidas pelos especialistas do campo no Brasil inspiradas e/ou conduzidas a partir de tais contribuições dos fundadores do campo teórico da Sociologia.


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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Disciplina Eletiva
Tópicos Especiais de Sociologia XVII IFCH 02 6893
Titulo: Cinema e Cidade
Profa. Maria Josefina Gabriel Sant´Anna
2012-1
Horário: QUA T3 T4 T5 T6


Ementa
O propósito deste Curso é estabelecer uma aproximação entre cidade, teoria social e cinema. O cinema nasce na cidade e desde sua criação tem direcionado seu foco para a multiplicidade de enredos urbanos existentes. A capacidade reflexiva do cinema permitiria entender os diversos tipos de cidade, como a cidade industrial de Sinfonia de Berlin, a cidade pós-moderna imaginária de Blade Runner, ou ainda, as cidades reais globais como aquela trazida por Encontros e Desencontros. Nesta linha entende-se que as imagens sobre a cidade que os filmes produzem e colocam em circulação são construções simbólicas. Não queremos discutir seu estatuto de veracidade, mas indicar que filmes são capazes, em última instância, de manter, transformar e/ou subverter discursos sobre o espaço da cidade e seus atores sociais.


Bibliografia e Filmografia:
A bibliografia e os filmes poderão ser alterados dependendo da dinâmica do curso. Ao longo do curso será oferecida uma bibliografia complementar.
Unidade 1: Quando a cidade é a protagonista.
Bibliografia:
COMOLLI, Jean-Louis. A cidade filmada. Cadernos de antropologia e imagem, Vol. 3, nº 4. Rio de Janeiro, 1995, p. 149-183.
DA COSTA, Maria Helena Braga e Vaz. Espaço, tempo e cidade cinemática. Espaço e cultura, nº 13. Rio de Janeiro, jan. / jun. 2002, p. 63-75.
NOWELL-SMITH, Geoffrey. Cities: real and imagined. In: Shiel and Fitzmaurice (eds.), Cinema and the city: film and urban societies in a global context. London: Blackwell Publishers, 2001.
PEIXOTO, Clarice Ehlers; Monte-Mór, Patrícia. As imagens da cidade. Cadernos de antropologia e imagem, Vol. 3, nº 4. Rio de Janeiro, 1995, p. 9-13.

Filmografia:
Berlim, Sinfonia da Cidade (dir.: W. Ruttman, Alemanha,1927)
Metropolis (dir.: F. Lang, Alemanha, 1927)
Unidade 2: Cidade X Comunidade: o cinema revisita um tema caro à tradição sociológica.

Bibliografía:
NISBET, R. Comunidade. In: La formación del pensamiento sociológico. Buenos Aires: Amorrotu editores, 1977.

Filmografia: Aurora (dir.: Murnau, EUA, 1927)
Veludo Azul (dir.: D. Lynch, EUA, 1986) Dogville (dir.: Lars von Trier, Denmark / Sweden / France / Norway / Netherlands / Finland / Germany / Italy / Japan / USA / UK, 2003)
Unidade 3: Los Angeles como paradigma da cidade pós-moderna.

Bibliografia:
Harvey, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1994.
FREIRE- MEDEIROS, B. e SANT`ANNA, M. J. G. Gueto, favela, banlieue: juventude e segregação espacial no cinema contemporâneo. In FREIRE-MEDEIROS, Bianca e COSTA VAZ, Maria Helena (orgs.) Imagens Marginais. Natal: Editora da UFRN, 2006. pp.109:130
SOUZA, André Pereira de. Cidades reais e imaginárias no cinema. http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.058/491
Filmografia:
Blade Runner: Caçador de Andróides (dir.: R. Scott, EUA, 1982)
Os Donos da Rua (dir.: J. Singleton, EUA, 1991)
Um Dia de Fúria (dir.: J. Schumacher, EUA, 1992)
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Tópicos Especiais em Ciência política XXXV( IFCH 02- 10752)
- Prof. Noeli e Pedro Senne
- Período: 1º. Semestre de 2012.
3ª T1/T2 e 5ª T1/T2


Noeli – A disciplina contempla os conflitos e as relações internacionais no período pós-guerra fria até hoje.Uma bibliografia será fornecida no início do curso.