Disciplina: . IFCH02-06909 TóPICOS ESPECIAIS DE ANTROPOLOGIA XVIII
Curso: .Ritual e Simbolismo............
Professor responsável: ..Marcia Contins......
Assistentes: .
Período: ....2o............Ano:.2012................
Horario: Quarta T3 T4 T5 T6
Objetivos:
Este curso (descrever sobre o curso a que se propõe)....... Não há sociedade humana sem rituais. Isto
é, não há sociedades sem festas, carnavais, cerimônias, procissões, funerais, desfiles, sacrifícios, e uma
infinidade de outras modalidades desse fenômeno. Mais precisamente, não há sociedade humana que não
faça uso da oposição entre “ritual” e “não-ritual”, embora os significados que possam assumir esses dois
termos variem amplamente, de acordo com os distintos contextos etnográficos. Assim, cada coletividade
humana vai, por meio dos rituais, classificar e demarcar espaços e tempos extraordinários, associados a
comportamentos, atitudes, vestuário, alimentos, objetos, personagens e vocabulários, e opostos a uma
dimensão ordinária, ou cotidiana. Inicialmente associado às práticas mágicas e religiosas, o ritual veio
posteriormente a ser entendido como a condição mesma dos processos de construção e reprodução da
vida social. Nesse sentido, o ritual desempenha um papel central na própria formação das identidades
sociais e, portanto, no conhecimento comparativo das sociedades humanas.
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IFCH 02 -..............
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Programa de curso :
1. Neste curso, discutiremos, inicialmente, com base na literatura antropológica clássica, o conceito de
ritual; e, em seguida, aprofundaremos essa discussão a partir de alguns estudos monográficos focalizando
uma modalidade específica de ritual, os cultos religiosos e as festas religiosas populares, dentro de uma
visão comparativa.
2. O curso constará de aulas expositivas, leituras dos textos, seminários dos alunos e um trabalho final.
Bibliografia:
I. Bibliografia Geral:
1. Evans-Pritchard, E.P. “Teorias psicológicas”; “Teorias sociológicas” In: Antropologia
social da religião, pp. 35-109. Ed. Campus.
2. Frazer, J. “A magia simpática” In: O ramo de ouro. Zahar. pp. 34-46.
3. Durkheim, É. As formas elementares da vida religiosa, Livro III, Capítulo Primeiro: “O culto negativo e suas
funções: os ritos ascéticos”. Ed. Paulinas.
4. Mauss, M. “O ensaio sobre a dádiva” In: Sociologia e antropologia. Edusp.
5. Van Gennep, A. Os ritos de passagem. Ed. Vozes.
6. Leach, E. “Dois ensaios a respeito da representação simbólica do tempo”. In:
Repensando a antropologia, pp. 191-209. Ed. Perspectiva.
7. Turner, V. O processo ritual, Rio, Vozes. 1979; The Forest of symbols: aspects of Ndembu ritual.7.1)
TURNER, Victor. 2005. Floresta de Símbolos – aspectos do ritual Ndembu. Cap II. Simbolismo ritual, moralidade
e estrutura social entre os Ndembu Niterói: Ed. UFF, 2005. Pp. 49-82.7.2) TURNER, Victor. “Mukanda: o rito de
circuncisão”. Floresta de Símbolos. Aspectos do Ritual Ndmbu. Niterói: Ed. UFF, 2005. P 203-356
8. DaMatta, R. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio, Zahar, 1979.
9) TURNER, Victor. 2008. Dramas, campos e metáforas. Ação simbólica na sociedade humana. Niterói. EDUFF.
11) TURNER, Victor. 1988. The Anthropology of performance. New York, PAJ Publications .
12. Peirano, Mariza. Dito e Feito: ensaios de antropologia dos rituais> Rio, Resume-Dumará, Núcleo de
Antropologia Política, UFRJ,2002.
13. Malinowski, B. Magia, ciência e religião.
14. Cavalcanti, Maria Laura. Carnaval carioca: dos bastidores ao desfile Rio,
15. Radcliffe-Brown, A. R. The Andaman islanders. Cap. V. New York, The Free Press.1964
16. Frazer, James. O ramo de ouro. Rio, Guanabara, 1982.
17. Gluckman, Max. Rituais de rebelião no sudeste da África.
18. a) GOFFMAN, Erving. 2008. Estigma – notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro. GEN-
LCT.
19. b) GOFFMAN, E A representação do eu na vida cotidiana. VOZES, 1975
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ)
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: ELETIVA (?)
TÍTULO: INSTITUIÇÕES POLÍTICAS BRASILEIRAS
PROFESSOR: PAULO D’AVILA.
PERÍODO: 2012.2
Apresentação:
O tema das instituições políticas brasileiras constitui um dos mais destacados campos de
investigação na ciência política brasileira. No período pós-ditadura militar, ganham relevo os
estudos empíricos sobre os poderes executivo e legislativo, bem como a relação entre ambos.
Apesar de uma vasta produção acadêmica, os textos e diagnósticos são pouco divulgados fora dos
muros da universidade. Poucas instituições têm sido tão criticadas pelos meios de comunicação.
Parece haver entre nós o que Nelson Rodrigues chamou de “síndrome de viralatas”, quando nos
referimos aos políticos e a sua arena, o parlamento. Discutir este universo de questões implica
abordar temas como: o sistema eleitoral brasileiro; o sistema partidário; o comportamento dos
deputados e partidos no congresso; o comportamento eleitoral; as relações entre o executivo
e o legislativo; a reforma política; entre outros. Nosso sistema político é composto pelo
presidencialismo, pelo multipartidarismo, pela eleição proporcional para o parlamento, por um
congresso bicameral (câmara e senado federal) e pela organização federativa. Dentro da literatura
especializada não há consenso sobre a avaliação de nossa engenharia institucional. Este curso
pretende discutir alguns aspectos do desenho político institucional e democrático brasileiro.
Bibliografia básica:
ABRANCHES, Sergio Henrique (1987) “Presidencialismo de coalizão: o dilema institucional
brasileiro”. Rio de Janeiro: IUPERJ.
FIGUEIREDO, Argelina Maria Cheibub, LIMONGI, Fernando. Executivo e legislativo na nova
ordem constitucional. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.
FIGUEIREDO, Marcus Faria. (1991). A decisão do voto. São Paulo: Ed. Sumare.
GUIMARÃES, Fabricia e SANTOS, Wanderley G. dos (Coord.). (2002). Votos e partidos:
almanaque de dados eleitorias; Brasil e outros paises. Rio de Janeiro: Ed. FGV.
MELO, Carlos Ranulfo F. De. (2000). “Partidos e Migração Partidária na Câmara dos Deputados”.
Dados, vol. 43, nº2.
NICOLAU, Jairo. (2002). História do Voto no Brasil. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed.
__________. (1999). Sistemas Eleitorais: Uma Introdução. Rio de Janeiro: Ed. FGV.
PALERMO, Vicente. (2000). “Como se governa o Brasil? O Debate sobre Instituições Políticas e
Gestão de Governo”. IN: Dados, vol. 43, nº 3.
PEREIRA. Carlos e RENNÓ, Lúcio. (2001). “O que é que o reeleito tem? Dinâmicas Poltico-
institucionais locais e nacionais nas eleições de 1998 para a Câmara dos Deputados”. Dados, vol.
44, nº 2.