Universidade
do Estado do Rio de Janeiro
Departamento
de Ciências Sociais
Professora:
Tereza Ventura
Tópicos
especiais
Curso:
Movimentos sociais e representação
O
exemplo das crescentes manifestações públicas no país nos faz aferir a baixa
legitimidade das demandas vocalizadas pela sociedade civil e entidades
representativas. Podemos apontar a necessidade de argumentos mais efetivos em
relação aos conceitos de representação, participação e lutas sociais. Com
relacionar pluralismo social e processos de representação? Young defende a
idéia de que práticas representativas diferenciadas são um importante
instrumento de inclusão política, Anne Phillips vai além e defende a necessidade da presença física dos grupos
excluídos nos locais de decisão. Honneth (2003) é ainda mais
crítico ao ponto de vista da representação, quando assume a ênfase numa teoria
crítica que situa a normatividade da ordem social na própria experiência
daqueles que sofrem, o que os conduzem a sustentar objetivos e experiências
intersubjetivas que não necessariamente estejam publicamente articulados pelas
esferas institucionais. Busca-se na
segunda parte discutir – com base nas conferencias nacionais - a
eficácia da expansão e dos incentivos públicos as estruturas conectivas e aos
recursos de participação e representação.
Bibliografia
provisória
COSTA, Sérgio (1994). “Esfera
pública, redescoberta da sociedade civil e movimentos
sociais no Brasil – Uma
abordagem tentativa”, Novos Estudos Cebrap, São Paulo, n. 38, pp. 38-52.
DAGNINO,(2000). Cultura
e política nos movimentos sociais latino americanos. Editora
UFMG.
DOMINGUES,M.(2002).Interpretando a modernidade. Imaginário e
Instituições. Rio de Janeiro. Ed. FGV.
FRASER, N. (2003). Justiça
social na globalização: Revista Crítica de Ciências Sociais, 63,
Outubro: 7-20
GOHN, Maria da Glória.
(1997).Teorias dos movimentos sociais, São Paulo,
Edições Loyola.
HONNETH, A.(1995a). The struggle for recognition: the moral grammar of social conflicts.
Cambridge
Polity Press.
MELUCCI, A. (1996) Challenging
Codes: Collective Action in the Information Age.
Cambridge:
Cambridge University Press.
PEREIRA
DA SILVA, JOSUÉ.(2010) Nota crítica sobre cidadania no Brasil. Revista Ideias Campinas n.1.
PHILLIPS,
Anne.(1995). The politics o presence. Oxford University Press.
POGREBINSH,Thamy.
(2010) Entre representação e
participação: as conferências nacionais e o experimentalismo democrático
brasileiro. IUPERJ/Ministério da
Justiça.
(2012). Conferencias Nacionais e Politicas
Públicas para grupos minoritários. Texto
para discussão . Brasília IPEA
SEN,
Amarthia. (2011). A idéia de Justiça
São Paulo. Cia das Letras.
SANTOS,
Myrian. (2004). Entre o tronco e os Atabaques: a representação do negro nos
Museus Brasileiros. Colóquio
Internacional: UNESCO.
TARROW, Sidney. (1998) .
Poder em movimento. Rio de Janeiro, Ed.Vozes.
TAVOLARO, Sergio B. F (2008).
“Quando discursos e oportunidades políticas se encontram: Para repensar a
sociologia política da cidadania moderna”, Novos Estudos, Cebrap, n. 81,
pp. 117-136.
TELLES, Vera da Silva (1996). As novas faces
da cidadania: introdução cadernos de pesquisa CEBRAP. N.4
VENTURA, Tereza.(2005). Notas sobre politica cultural contemporânea
. Dossiê Políticas, públicas de cultura.
Revista Rio de Janeiro. UERJ p.77-91.
YOUNG, Iris (2006). Representação política, identidade e
minorias. Lua Nova: Revista de Cultura e
Política, n.67, São Paulo.