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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

E parte o ônibus da UERJ para o ENECS 2009!

Olá olá colegas de curso,

Partiu hoje sem maiores problemas o ônibus da delegação uerjiana rumo ao Encontro Nacional de Estudantes, ENECS 2009, em João Pessoa - PB. A previsão de chegada lá na UFPB, onde será realizado o encontro, é na tarde do dia 29 de agosto, a tempo de se ajeitar nos alojamentos e ir para o começo do encontro.

Aos que foram, nossos votos de um ótimo ENECS!

Para mais informações, acesse o blog do evento aqui

Estudantes da UERJ apresentando trabalho

Alguns estudantes da UERJ aproveitaram o ENECS para divulgarem suas pesquisas. Apresentamos nesse post aqui alguns trabalhos, e aproveitamos agora para divulgar os outros trabalhos e os resumos que foram enviados para nós:

A influência da indústria cultural na desconstrução da identidade do homem pós-moderno, pela cultura de massas.
Autor: Renato Cláudio dos Santos Júnior
Resumo:
Na atual crise de identidade do homem pós-moderno o grande dilema da sociedade é até onde a sua cultura está sendo engolida pelas identidades heterogêneas oferecidas pela indústria cultural. E até onde ele - o homem desta sociedade - está se sujeitando a outras culturas, mesmo que para a maioria isso possa parecer irrelevante ou inexistente, a pós-modernidade trás consigo todo esse questionamento consigo, comprovando a falência das identidades modernas.

A característica da pós-modernidade é o rompimento do homem moderno com os seus laços de cultura e tradição, sujeito de cunho estritamente consumista ele, para muitos teóricos, foi um marginalizado da era moderna, para tantos outros apenas um desencantado com o movimento modernista. Entretanto a melhor definição de homem pós-moderno é de um sujeito sem referências do seu passado e em busca da construção do seu futuro, mesmo sabendo que ele ainda é inimaginável. Um importante aspecto desta questão da identidade está relacionado ao caráter da mudança na modernidade tardia; em particular, ao processo de mudança conhecido como "globalização" e seu impacto sobre a identidade cultural.

Logo, o trabalho busca refletir sobre a questão modo como o fetiche contemporâneo fortalece a crise das identidades locais. A questão dos símbolos é um dos principais problemas levantados nesse contexto para que se possa chegar ao verdadeiro problema, que é a desconstrução da identidade do homem pós-moderno, que através da cultura de massa legitima alienadamente o referencial de vida em sociedade

Lideranças femininas em cultos evangélicos nos trens urbanos do Rio de Janeiro
Autor: Felipe Magalhães Lins Alves
Resumo:
Pesquisas de tendências demográficas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o número de evangélicos no Brasil aumentou quase seis vezes em 60 anos. Para se ter uma idéia, em 1991, eles representavam cerca de 9% da população brasileira. Segundo o ultimo censo realizado no Brasil, em 2000, esse numero quase dobrou ao atingir a marca de 15,4%.

A expansão do movimento evangélico no Brasil de deve por diversos fatores, entre eles, por sua atuação em diversos espaços, inclusive em espaços tidos como “públicos”. Essa intervenção direta de grupos religiosos na esfera do público, da origem a uma série de elementos que causam grandes transformações na sociedade.

Nesse trabalho, pretendo analisar como grupos evangélicos se apropriam desse espaço tido com “público”, resignificando-o através de suas práticas religiosas. Estou utilizando como “objeto de estudo”, esse fenômeno que vem ocorrendo no estado do Rio de Janeiro, onde grupos de evangélicos realizam diariamente cultos de louvor e adoração nos trens urbanos cariocas.

Ao analisar os cultos evangélicos realizados nos trens urbanos do Rio de Janeiro, que já acontece à cerca de 30 anos, pretendo observar como se constitui a relação entre homens e mulheres (pregadores e pregadoras) na ocupação dos cargos de liderança durante a realização dos cultos. Ao ressaltar esse fenômeno, pretendi lançar um olhar especial sobre essas lideranças femininas (pastoras e líderes de louvor) que atuam com grande freqüência nesses espaços.