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sábado, 27 de outubro de 2012

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

PROGRAMA DA DISCIPLINA

1-DISCIPLINA
TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA XXI - Antropologia da Arte

PROFESSOR: Marcos Albuquerque

HORARIO: 4ª N1/N4

CÓDIGO: IFCH02-10698

CARGA
HORÁRIA: CRÉDITO(S): 04
60hs

PRÉ/CO-REQUISITO:

ANO: 2012
SEMESTRE: 02

CENTRO: CS

UNIDADE: IFCH

CURSO: Ciências Sociais

DEPARTAMENTO:
DPCIS

2-EMENTA
Curso introdutório a Antropologia da Arte. Nele @ estudante será convidad@ a pensar
a arte como objeto antropológico, ou seja, como conceito e contexto. O curso enfoca
a formação do campo e seus principais autores; as relações da antropologia com o
surrealismo, o colonialismo, a formação de acervos e patrimônios nacionais (museus);
e, por fim, apresenta noções gerais de sub-campos (etnomusicologia, performance e a
contribuição de Alfred Gell).

3-AVALIAÇÃO
A disciplina será conduzida através da apresentação dos textos e filmes pelo professor.
Após a apresentação @s alunos serão convidad@s a exporem suas impressões e
dúvidas sobre o texto e/ou filme.
Todos @s estudantes deverão participar dos debates e leituras.
A avaliação será realizada a cada fim de unidade através de resenhas críticas e trabalho,
além da participação e frequência em sala de aula.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I Parte: Introdução aos temas gerais da Antropologia da Arte

01 ª aula = 07/11/2012
Apresentação do Curso

02 ª aula = 14/11/2012
Arte “primitiva” e o particularismo histórico

BOAS, Franz. (2004). "Os princípios da classificação etnológica". In: STOCKING Jr.,
George W. (org). Franz Boas - A formação da Antropologia americana – 1883-1911.
Antologia. Rio de Janeiro: Contraponto/UFRJ, pp. 85-92.

ALMEIDA, K. P. de. (1998). Por Uma Semântica Profunda: Arte, Cultura e História
no Pensamento de Franz Boas, Mana 4 (2): 7-34.
03 ª aula = 21/11/2012

1

Arte e estruturalismo

LEVI-STRAUSS, Claude. (1955). “Uma Sociedade indígena e o seu estilo”. Tristes
Trópicos. Lisboa: Edições 70. pp. 165-184 .

______________, Claude. (1970). O Desdobramento da Representação nas Artes da
Ásia e da América. In: Antropologia Estrutural (I), Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
pp. 267-291.

04 ª aula = 28/11/2012
Arte e simbolismo

GEERTZ, Clifford. (1997). “Arte como sistema cultural”. In: O Saber Local.
Petrópolis: Vozes. pp. 142-181.

05 ª aula = 05/12/2012
Arte e sociedade

BOURDIEU, Pierre. (2002). Gênese histórica de uma estética pura. In: O Poder
Simbólico. Bertrand Brasil, pp.281-298.

___________, Pierre. (2005). Modos de produção e modos de percepção artísticos. In:
A economia das trocas simbólicas. Ed. Perspectiva, pp.269-294.

Leitura Complementar:
BOURDIEU, Pierre. (2006). A Distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre:
Editora Zouk, 2006 [1979]. (Primeira parte. Crítica social do julgamento do gosto - p.
15-92).

AVALIAÇÃO
(Resenha crítica de um dos textos discutidos em sala de aula. Max. 03 pag.)

II Parte: Autenticidade: Surrealismo, Colonialismo, Museu e Nação.

06 ª aula = 12/12/2012
Surrealismo, Antropologia e Arte “Primitiva”.

CLIFFORD, James. (1998). Sobre o Surrealismo Etnográfico. In: A experiência
etnográfica: Antropologia e Literatura no séc. XX. Org. José Reginaldo Santos
Gonçalves. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ.

Leitura Complementar:
LAGROU, Elsje Maris. (2008). A Arte do Outro no Surrealismo e Hoje. In: Horizontes
Antropológicos, Porto Alegre, ano 14, n. 29, p. 217-230, jan./jun.

Filme: As estátuas também morrem. Dir. Chris Marker.

07 ª aula = 19/12/2012
Patrimônio Cultural e Nação

2

GONÇALVES, J. R. S. (2002). A Retórica da Perda: os discursos do patrimônio
cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; Iphan. [Cap. 01 e 05].

Filme: O arquiteto e a cidade velha. Dir. Catarina Alves Costa.

08 ª aula = 09/01/2013
Colonialismo e Arte Nativa

PRICE, S. (2000). Arte Primitiva em Centros Civilizados. Rio de Janeiro: Edufrj, pp.
46-62.

Leitura Complementar:
GOLDSTEIN, Ilana. (2008). Reflexões Sobre a Arte “Primitiva”: O Caso Do Musée
Branly. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 14, n. 29, p. 279-314, jan./
jun.

Filme: Wauja: a Dança das Máscaras Amazônicas. Dir. Aristóteles Barcelos Neto

09 ª aula = 16/01/2013
Arte Indígena no Brasil

ALBUQUERQUE, M. (2011). A viagem do Exótico. In: O regime imagético
Pankararu: Tradução intercultural na cidade de São Paulo. Tese de Doutorado, PPGAS/
UFSC.

Leitura complementar:
BARBOSA, Wallace de Deus. (2003). Pedra do Encanto: dilemas culturais e disputas
políticas entre os Kambiwá e os Pipipã. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria /
LACED. [cap. 01]

Filme: Missão de Pesquisas Folclóricas 1938 - Dança dos Praiás
Filme: Cachoeira das onças. Vídeo nas Aldeias. Dir. Vincent Carelli.

10 ª aula = 23/01/2013
Arte Africana

APPIAH, Kwame Anthony. (2010). Será o Pós em Pós-Modernismo o Pós em Pós-
Colonial? In: Artafrica [http://www.artafrica.info/novos-pdfs/artigo_22-pt.pdf].

CONDURU, Roberto. (2008). Uma crítica sem plumas – A propósito de Negerplastik
de Carl Einstein. Concinnitas ano 9, volume 1, número 12, julho.

Leitura Complementar:
KASFIR. Sidney. (2008). Arte africana e autenticidade: um texto com uma sombra. In:
Artafrica [http://www.artafrica.info/novos-pdfs/artigo_14-pt.pdf].

Filme: Muvart (2005). Dir. Jose Augusto Nhantumbo.

AVALIAÇÃO

3

(Resenha crítica dos textos/filmes de um dos módulos dessa unidade. Max. 03
pag.)

III Parte: Tópicos da Antropologia da Arte

11 ª aula = 30/01/2013
Etnomusicologia

TRAVASSOS, E. (1997). Primitivismo. In: Os mandarins milagrosos: arte e etnografia
em Mário de Andrade e Béla Bartók. Rio de Janeiro: Funarte; Jorge Zahar, pp. 157-
191.

Leitura Complementar:
MENEZES BASTOS, R. J. de. (2007). “Música nas Sociedades Indígenas das Terras
Baixas da América do Sul: Estado da Arte”. Mana 13:293-316.

Filme: Oi, que prazer, que alegria Kapinawá. Dir. Marcos Albuquerque.

12 ª aula = 06/02/2013
Performance e pós-modernismo

LANGDON, Esther Jean. (2007). Performance e sua Diversidade como Paradigma
Analítico: A Contribuição da Abordagem de Bauman e Briggs. Antropologia em
primeira mão. Florianópolis. PPGAS/UFSC.

Leitura Complementar:
MARCUS, George E. O intercâmbio entre arte e antropologia: como a pesquisa
de campo em artes cênicas pode informar a reinvenção da pesquisa de campo em
antropologia. In: Revista de Antropologia, São Paulo, 47(1): 133-158.

13 ª aula = 20/02/2013
Performance, Teatro,... Rua!

SCHECHNER. R. (2012). A rua é o palco. In: performance e antropologia de Richard
Schechner. Rio de Janeiro; Ed. Mauad X, pp. 155-198.

Leitura Complementar:
DAWSEY, J. C. O Teatro Dos “Bóias-Frias”: Repensando A Antropologia Da
Performance. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 11, n. 24, p. 15-34, jul./
dez. 2005.

14 ª aula = 27/02/2013
Agência: a contribuição de Alfred Gell.

GELL, Alfred. A tecnologia do encanto e o encanto da tecnologia. Concinnitas, ano 6,
v. 8 (1), pp. 41-63: 2005. (disponível on-line).

Leitura Complementar:
LAGROU, E. Arte ou artefato? Agência e significado nas artes indígenas. IN: Proa –

4

Revista de Antropologia e Arte [on-line]. Ano 02, vol.01, n. 02, nov. 2010. Disponível
em: http://www.ifch.unicamp.br/proa/DebatesII/elslagrou.html

15 ª aula = 06/03/2013
A Antropologia como Anti-Arte: a contribuição de Alfred Gell.
LAGROU, Elsje Maris. (2003). Antropologia e Arte: Uma Relação de Amor e Ódio.
In: Revista Ilha 5(2): 93-113.

Leitura Complementar:
DEMARCHI, André. Armadilhas, Quimeras E Caminhos: Três Abordagens da Arte na
antropologia contemporânea. In: Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 3, n. 2, p. 177-
199, jul./dez. 2009.

Filme: Pintora aos quatro anos (título original: My Kid Could Paint That)( (2007). Dir.
Amir Bar-Lev.

16 ª aula = 13/03/2013
Discussão dos Trabalhos Finais*

* O trabalho final é de temática livre, porém deve ser redigido em diálogo com os
temas do curso. Max. 10 pag.

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