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Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA III (IFCH02 6197)
Tema: Juventude, reconhecimento e politica pública
Tema: Juventude, reconhecimento e politica pública
Curso: CIÊNCIAS SOCIAIS
Professor responsável: TEREZA VENTURA
Período: 2014.2
Horário: 3ª M5/M6 e 5ª M3/M4
Objetivos: O curso propõe refletir sobre a categorização juventude e um conjunto mais amplo de questões presentes no debate atual sobre Juventude, direitos e politicas públicas.
Os direito social tem se particularizado, nas últimas décadas a partir do que foi conceituado nas ciências sociais como o fim de uma sociedade industrial e a emergência de um capitalismo pós-fordista pautado no avanço das tecnologias de comunicação, na internacionalização da economia e na flexibilidade dos mercados de trabalho. Assim, o trabalho, ou melhor, a “condição salarial” (CASTEL: 1998) deixa de ser o lócus da identidade e integração do individuo à sociedade. Neste o contexto, ganha sentido um aprofundamento conceitual sobre a juventude e um estudo das politicas públicas que buscam responder aos anseios da categoria juvenil. A juventude ocupa 45% da população mundial, entre os quais mais de 30% se inscrevem na categorização generalizante de “Nem-nem”. Na Europa, onde esse percentual está em torno de 26% se usa a terminologia NETT “not in employment, education and training”. Nossa proposta é trabalhar o conceito, a literatura e trazer estudos de caso que refletem tanto a mobilização juvenil como o lugar da(s) juventude(s) e suas diferenciações na politica contemporânea.
Bibliografia:
ABRAMO, Helena & Branco, P. 2005. Retratos da Juventude brasileira: análise de uma pesquisa nacional. Instituto Cidadania / Fundação Perseu Abramo.___(1997). “Considerações sobre a tematização social da juventude no Brasil”.Juventude e Contemporaneidade. RBPE no 5 e no 6, ANPED.
BOURDIEU,P. (1983) A juventude é apenas uma palavra.in Questões de sociologia.
CASTEL,R. (1998).As metamorfoses da questão social. Rio de Janeiro Vozes.
CARDOSO, Adalberto. (2013).juventude, trabalho e desenvolvimento. CRH Salvador.
CASTRO, M. & Abramovay. (2004). Politicas Públicas de/para/com Juventude. Brasil/UNESCO
DAYRELL, Juarez. (2003). O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação. Set/out,n.24.
FRASER, N. & HONNETH, A. (2001). Redistribution or recognition? Philosophical exchange. London: Verso.
GUIMARÃES, N.(2005).Trabalho: uma categoria chave no imaginário Juvenil? in,ABRAMO, H.& Branco, P.(2005)
HARVEY, D.(1994). A Condição Pós-Moderna. São Paulo. Ed. Loyola
___(2003). Luta por reconhecimento: A Gramática Moral dos Conflitos Sociais.ed.34 São Paulo.
INESC,CESEC, CFEMEA(2009) Segurança pública e cidadania: Uma análise orçamentária do Pronasci. Brasília Inesc.Lyra, Diogo. 2013 República dos Meninos: Juventude, tráfico e virtude.
MAUAD MELLUCI. 1996 . Juventude, Tempo e Movimentos Sociais. RBCS
NOVAES, Regina. 2007 Juventude e sociedade: jogos de espelhos, sentimentos, percepções e demandas por direitos e políticas públicas. In http://portalyah.com/facj/files/2011/09/Juventude-e-Sociedade-Regina-Novaes.pdf Política Nacional de Juventude. Diretrizes e Perspectivas. Conselho Nacional de Juventude, 2006 Fundação Frédéric Ebert, Secretaria Nacional de Juventude.
PAIS, José Machado, (1990). “A construção sociológica da juventude”. Análise Social.(1993). Culturas juvenis. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda.
PERALVA, Angelina, (1997). O jovem como modelo cultural. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, ANPEd, n 5/6.Projeto Juventude .(2004).Instituto de cidadania. São Paulo.
RUAS, Maria das Graças .(1998). As políticas públicas e a juventude nos anos 90.In Jovens acontecendo na trilha das políticas públicas, Brasília: CNPD, 1998.
REVISTA ONDA JOVEM.( 2005)Instituto Votorantin. São Paulo. Junho. Ano 1.n.1Organização Internacional do Trabalho. (2010). Trabajo decente e juventud em America Latina, Peru.
SEN, Amarthia. (2011). A idéia de Justiça São Paulo. Cia das Letras.
SPÓSITO, Marília e Carrano, Paulo César Juventude e políticas públicas. Revista Brasileira de Educação, set/out/no/dez 2003, número 24.
VENTURE& Secretaria Nacional de Juventude . 2013. (Org Venture) Pesquisa Opinião Pública .Agenda Juventude Brasil ___ 2011. Politicas Públicas de Juventude. Brasília.___Programa Juventude Viva (2011): Plano de enfrentamento a violência contra a juventude negra. Brasília.DF
YOUNG, Iris.(1990). Justice and politics of difference. Princeton University Press.(2000). Inclusion and Democracy. Oxford University Press.__ (2006). Representação política, identidade e minorias. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n.67, São Paulo.
ZALUAR.A.(1997).Exclusão e Politica Publicas: dilemas teóricos e alternativas políticas. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo. V.12 p.35
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Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA IV - URBANA (IFCH 02 06218)
Curso: CIÊNCIAS SOCIAIS
Professor responsável: MARIA JOSEFINA
GABRIEL SANT’ANNA
Período: 2014.2
Horário: 3ª M5/M6 e 5ª M3/M4
Créditos: 04 - 60 Horas-aula
Objetivos: fornecer aos alunos os referenciais de análise que têm norteado as
reflexões sobre cidade na teoria sociológica. Busca-se introduzir um breve panorama de algumas
concepções que marcam o pensamento sobre a cidade, com destaque para os
pensadores clássicos da Sociologia – Marx, Weber, Durkheim – e para a Escola de
Chicago. O curso contempla ainda o debate contemporâneo acerca dos
impactos gerados pela globalização e pela
reestruturação econômica sobre as grandes metrópoles, com ênfase em suas manifestações socioespaciais. Aponta ainda para os processos de isolamento socioterritorial das camadas sociais em
situações de fragilização social. O
tema da segregação urbana indica também uma crescente correlação entre os
fenômenos da destituição social e a concentração dos grupos em situação de
vulnerabilidade em territórios crescentemente homogêneos. Propõe, por fim, uma primeira aproximação com questões teóricas e empíricas relativas
às intervenções urbanas derivadas dos megaeventos espotivos, que vem sendo
realizadas no espaço da cidade, em especial, na Área Portuária, com atividade de
campo.
Programa de curso:
1. Concepções que marcam o pensamento sobre a cidade, com destaque
para os pensadores clássicos da Sociologia: Marx, Weber, Durkheim; Escola de
Chicago
2. O debate sobre globalização,
cultura global nas cidades
3. Metrópole,
Segregação Socioespacial, Estigma e Pobreza
4. Megaeventos esportivos e
intervenções urbanas
O Rio de Janeiro dos Megaeventos e sua Área Portuária
Porto
Maravilha / agentes culturais locais: distâncias e aproximações
Espaços de Expressão da Cultura local: Saúde/
Gamboa/Praça Harmonia
Bibliografia:
Bourdieu, Pierre Efeitos de lugar In BOURDIEU, Pierre (org) A
miséria do mundo Petrópolis RJ: Vozes 1997 pp 159-166
BRUHNS,
H. Ville et État chez Max Weber. Les Annales de la Recherche Urbaine, Paris, n.
38 jun./juil. 1988.
Caldeira, T. P. Cidade de
muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. (captiulo 7) São Paulo Edusp, Ed.34, 2000
Castel, Robert A metamorfose
da questão social. (Introdução, capitulo
8 e conclusão)
DURKHEIM As regras do
método sociológico. São Paulo: Nacional, 1971.
DURKHEIM, E. Sociologia
e Ciências Sociais. In: _____. Ciência Social e a ação. Lisboa: Bertrand, 1970.
ENGELS, F. A situação da
classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1985.
GONÇALVES, M. F.
Processo de urbanização no Brasil: delimitação de campo de pesquisa. Espaço e
Debate, n. 28, 1989, p. 67-79,
Kaztman, R. Seducidos y abandonados: el aislamento social
de los pobres urbanos. Revista de la CEPAL, Nº 75, Dezembro, Santiago do de
Chile, abril, 2001
Ribeiro, Cláudio Rezende. Urbanismo
Vip: a Mudança da Finalidade do Espaço Público como Resultado da Técnica do
Urbanismo Hegemônico Contemporâneo. In: SANT’ANNA, MJG. SANTOS, AMSP. Transformações Territoriais
no Rio de Janeiro do Século XXI. Rio de
Janeiro. Editora Grama. PRELO
Ribeiro, L.C.Q
“Proximidade, Territorial e Distância Social: reflexões sobre o efeito
do lugar a partir de um enclave urbano.” A Cruzada São Sebastião no Rio de
Janeiro. In: Carneiro, S.S. e Sant’Anna, M.J.G.
Cidades Olhares e Trajetórias. Rio de janeiro. Garamond, 2009
SANT’ANNA, M J G; PIO. L G Megaeventos Esportivos, Dinâmica Urbana e
Conflitos Sociais: Intervenções Urbanas e Novo Desenho para a Cidade do Rio de
Janeiro. In: SANT’ANNA, MJG. SANTOS, AMSP. Transformações Territoriais no
Rio de Janeiro do Século XXI. Rio de
Janeiro. Editora Grama. PRELO
SANT’ANNA,
M.J. G. (2003). A concepção de cidade em diferentes matrizes teóricas das
Ciências Sociais.Revista Rio de Janeiro, n. 9, p. 91-99, jan./abr.
Simmel,
G. A metropole e a vida mental. In: VELHO, G. (org.) O fenômeno urbano. Rio de
Janeiro: Zahar, 1987
VALLADARES,
L.; FREIRE-MEDEIROS, B. Olhares sociológicos sobre o Brasil urbano: o Projeto
UrbanData-Brasil. Texto apresentado no Seminário da Fundação Getúlio Vargas,
Rio de Janeiro, p.170-204; tomo II, p.695-1046.
Wacquant,
L. Os condenados da cidade. Revan; FASE, Rio
de Janeiro,2011
Wacquant,, L. “Proscritos da
cidade: estigma e divisão social no gueto americano e na periferia urbana
francesa. In Os condenados da Cidade Rio de Janeiro Revan FASE 2001
WEBER, M. A origem do
capitalismo moderno. In: História geral da economia. São Paulo: Mestre Jou,
1968, p.310.
WEBER. Economía y sociedad. Habana: ECS/ Instituto Cubano del Libro,
1971. Tomo I,
Uma bibliografia mais especifica relativa à Unidade
4: Megaeventos esportivos e
intervenções urbanas será fornecida ao longo do curso.
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Disciplina: Tópicos Especiais em Sociologia V (IFCH02 6237) - (3a M3/M4 e 5a M5/M6)
Tema: Cultura e economia Criativa
Curso: Ciências Sociais
Curso: Ciências Sociais
Professores responsáveis: TEREZA VENTURA
Período: 2014.2
Horário: 3ª M3/M4 e 5ª M5/M6
Objetivos: O avanço do debate internacional sobre a diversidade cultural tem sido coordenado por agendas construídas pelas Conferências das Nações Unidas particularmente a partir da Declaração Mundial Cult lançada na Conferencia realizada na cidade do México em 1982 e da Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Imaterial de 2003. As reuniões, declarações e convenções retiradas das Conferencias das Nações Unidas foram fundamentais para orientar políticas públicas comprometidas com o reforço de um conceito de diversidade pautado na sustentabilidade e no reconhecimento das identidades culturais como dinâmicas fundamentais do desenvolvimento. Formulado como estratégia de desenvolvimento, o campo de produção simbólica da cultura se traduz em processos de inclusão social a partir da valorização do patrimônio imaterial, da expansão do mercado dos bens culturais e de sua influencia na construção de uma economia criativa. O curso busca uma reflexão sobre o conceito de economia criativa UNESCO E UNCTAD) e sua incorporação no Plano Nacional de Cultura aprovado em 2010, no Sistema Firjan e nas politicas de revitalização e cultura do Rio de Janeiro, particularmente a partir do programa Rio Criativo e nas intervenções urbanas na zona portuária.
Bibliografia:
ALVES, E.P.Maia. & Souza, A. (2012). A economia criativa no Brasil: o capitalismo cultural brasileiro contemporâneo Latitude, vol. 6, n°2, pp.119.
BARROS, José Marcio (org.) 2008. Diversidade cultural: da proteção à promoção. Belo Horizonte. Autêntica Editora.
CALABRE,L. (org) Políticas culturais : informações, territórios e economia criativa. São Paulo : Itaú Cultural ; Rio de Janeiro : Fundação Casa de Rui Barbosa, 2013.DCMS. (2001), Creative Industries Mapping Document. London, Department of Culture, Media and Sport.
FACINA, A.(2013) É sim, lá e Acari! – mapeamento da produção cultural em numa favela da zona norte do Rio de Janeiro. in CALABRE,L. (org) Políticas culturais : informações, territórios e economia criativa. São Paulo : Itaú Cultural ; Rio de Janeiro : Fundação Casa de Rui Barbosa, 2013.
FIRJAN, (2011). A cadeia da industria criativa no Brasil www.firjan.org.br/economia___(2013) Somos jovens da UPP. Rio de Janeiro Sistema Firjan.
FLORIDA, R. (2002), The Rise of the Creative Class, Basic Books.
FONSECA REIS, Ana. (2011) Cidades Criativas : Perspectivas sp Garimpo soluções______. Transformando a criatividade brasileira em recurso econômico. In: REIS, Ana Carla(org.). Economia criativa como estratégia de desenvolvimento: uma visão dos países em desenvolvimento. São Paulo: Itaú Cultural, 2008b.______. Economia criativa – um novo olhar sobre o que faz a diferença. In: MINISTÉRIO DA CULTURA. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações, 2011– 2014. Brasília, Ministério da Cultura, 2011.
GIDDENS,A. (1994). Modernização Reflexiva. Rio de Janeiro. Nova Fronteira.
GIL, Gilberto. (2003), Discursos do Ministro da Cultura Gilberto Gil. Brasília, Ministério da Cultura(2007) Cultura, diversidade e acesso. Diplomacia Estratégia Política. Brasília n.8,01.10.2007 IBGE. 2013. Sistema de informações e Indicadores Culturais 2007-2010.Rio de Janeiro: ___ (2007), Perfil dos municípios brasileiros. Pesquisa de informações básicas municipais: cultura, Rio de Janeiro.
LEITÃO, Cláudia, GULHERME, Luciana e OLIVEIRA, Luiz. Org. CALABRE, Lia. Políticas Culturais: reflexões sobre gestão. Itaú Cultural. São Paulo, 2010MARCHIORI NUSSBAUMER, Gisele (Org.) 2007.Teorias & políticas da cultura. Visões multidisciplinares. Editora da UFBA, Salvador, Bahia, Brasil.
MIGUEZ, Paulo. 2007. Economia criativa: uma discussão preliminar. In: MARCHIORI MINISTÉRIO DA CULTURA. (2004), Cultura Viva: Programa Nacional de Cultura Educação e Cidadania.__(2011) Plano da Secretaria de Economia Criativa: Politicas,diretrizes e ações.
PITOMBO, Mariella.(2009). Espaços atores da diversidade cultural in
RUBIM,Antonio Albino Canelas, Bayardo, Rubens. (2008) Politicas Culturais na Ibero-
américa, Salvador, EDUFBA.
TURINO, Célio. (2009), Ponto de Cultura: O Brasil de Baixo para Cima. São Paulo, Anita Garibaldi.UNCTAD. (2004), Creative Industries and Development. Geneva, UNCTAD. (portugues)UNESCO(2007). Convenção Para Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. Paris.
UNESCO. (2009), The 2009 UNESCO Framework for Cultural Statistics. Montreal,
UNESCO Institute for Statistics.VENTURA, Tereza. (2012). Politica, cultura e justiça social. Revista UFBA
ZALUAR.A.(1997).Exclusão e Políticas Publicas: dilemas teóricos e alternativas políticas. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo. V.12 p.35
YONG,Iris (2006). Representação política, identidade e minorias. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n.67, São Paulo.
Objetivos: O avanço do debate internacional sobre a diversidade cultural tem sido coordenado por agendas construídas pelas Conferências das Nações Unidas particularmente a partir da Declaração Mundial Cult lançada na Conferencia realizada na cidade do México em 1982 e da Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Imaterial de 2003. As reuniões, declarações e convenções retiradas das Conferencias das Nações Unidas foram fundamentais para orientar políticas públicas comprometidas com o reforço de um conceito de diversidade pautado na sustentabilidade e no reconhecimento das identidades culturais como dinâmicas fundamentais do desenvolvimento. Formulado como estratégia de desenvolvimento, o campo de produção simbólica da cultura se traduz em processos de inclusão social a partir da valorização do patrimônio imaterial, da expansão do mercado dos bens culturais e de sua influencia na construção de uma economia criativa. O curso busca uma reflexão sobre o conceito de economia criativa UNESCO E UNCTAD) e sua incorporação no Plano Nacional de Cultura aprovado em 2010, no Sistema Firjan e nas politicas de revitalização e cultura do Rio de Janeiro, particularmente a partir do programa Rio Criativo e nas intervenções urbanas na zona portuária.
Bibliografia:
ALVES, E.P.Maia. & Souza, A. (2012). A economia criativa no Brasil: o capitalismo cultural brasileiro contemporâneo Latitude, vol. 6, n°2, pp.119.
BARROS, José Marcio (org.) 2008. Diversidade cultural: da proteção à promoção. Belo Horizonte. Autêntica Editora.
CALABRE,L. (org) Políticas culturais : informações, territórios e economia criativa. São Paulo : Itaú Cultural ; Rio de Janeiro : Fundação Casa de Rui Barbosa, 2013.DCMS. (2001), Creative Industries Mapping Document. London, Department of Culture, Media and Sport.
FACINA, A.(2013) É sim, lá e Acari! – mapeamento da produção cultural em numa favela da zona norte do Rio de Janeiro. in CALABRE,L. (org) Políticas culturais : informações, territórios e economia criativa. São Paulo : Itaú Cultural ; Rio de Janeiro : Fundação Casa de Rui Barbosa, 2013.
FIRJAN, (2011). A cadeia da industria criativa no Brasil www.firjan.org.br/economia___(2013) Somos jovens da UPP. Rio de Janeiro Sistema Firjan.
FLORIDA, R. (2002), The Rise of the Creative Class, Basic Books.
FONSECA REIS, Ana. (2011) Cidades Criativas : Perspectivas sp Garimpo soluções______. Transformando a criatividade brasileira em recurso econômico. In: REIS, Ana Carla(org.). Economia criativa como estratégia de desenvolvimento: uma visão dos países em desenvolvimento. São Paulo: Itaú Cultural, 2008b.______. Economia criativa – um novo olhar sobre o que faz a diferença. In: MINISTÉRIO DA CULTURA. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações, 2011– 2014. Brasília, Ministério da Cultura, 2011.
GIDDENS,A. (1994). Modernização Reflexiva. Rio de Janeiro. Nova Fronteira.
GIL, Gilberto. (2003), Discursos do Ministro da Cultura Gilberto Gil. Brasília, Ministério da Cultura(2007) Cultura, diversidade e acesso. Diplomacia Estratégia Política. Brasília n.8,01.10.2007 IBGE. 2013. Sistema de informações e Indicadores Culturais 2007-2010.Rio de Janeiro: ___ (2007), Perfil dos municípios brasileiros. Pesquisa de informações básicas municipais: cultura, Rio de Janeiro.
LEITÃO, Cláudia, GULHERME, Luciana e OLIVEIRA, Luiz. Org. CALABRE, Lia. Políticas Culturais: reflexões sobre gestão. Itaú Cultural. São Paulo, 2010MARCHIORI NUSSBAUMER, Gisele (Org.) 2007.Teorias & políticas da cultura. Visões multidisciplinares. Editora da UFBA, Salvador, Bahia, Brasil.
MIGUEZ, Paulo. 2007. Economia criativa: uma discussão preliminar. In: MARCHIORI MINISTÉRIO DA CULTURA. (2004), Cultura Viva: Programa Nacional de Cultura Educação e Cidadania.__(2011) Plano da Secretaria de Economia Criativa: Politicas,diretrizes e ações.
PITOMBO, Mariella.(2009). Espaços atores da diversidade cultural in
RUBIM,Antonio Albino Canelas, Bayardo, Rubens. (2008) Politicas Culturais na Ibero-
américa, Salvador, EDUFBA.
TURINO, Célio. (2009), Ponto de Cultura: O Brasil de Baixo para Cima. São Paulo, Anita Garibaldi.UNCTAD. (2004), Creative Industries and Development. Geneva, UNCTAD. (portugues)UNESCO(2007). Convenção Para Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. Paris.
UNESCO. (2009), The 2009 UNESCO Framework for Cultural Statistics. Montreal,
UNESCO Institute for Statistics.VENTURA, Tereza. (2012). Politica, cultura e justiça social. Revista UFBA
ZALUAR.A.(1997).Exclusão e Políticas Publicas: dilemas teóricos e alternativas políticas. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo. V.12 p.35
YONG,Iris (2006). Representação política, identidade e minorias. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n.67, São Paulo.
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Disciplina: Tóp. Espec. Sociologia IX (IFCH 02 -6885)
Curso: Ciências Sociais
Professores responsáveis: Myrian Sepúlveda dos Santos e Maurício Barros de Castro
Período: 2014.2
Horário: 2ª M3/M6
Objetivos:
O objetivo desse curso é apresentar aos alunos dos principais paradigmas teóricos compreendidos hoje na Sociologia da Cultura, que é um dos campos da Sociologia que mais se transformou nas últimas duas décadas. O conceito de cultura, no seu sentido clássico, contrapõe-se aos conceitos de civilização e desenvolvimento, valorizando o processo intelectual e espiritual do ser humano. Durante grande parte do século XX a sociologia focalizou seu estudo na construção e reprodução de normas e estruturas, deixando para outras disciplinas as questões relativas a valores e crenças. Alguns autores, como Adorno, Benjamin e Gramsci são considerados os precursores de abordagens teóricas que consideraram arte, música, literatura e estética como práticas sociais. Nas últimas três décadas, no entanto, este enfoque tem se expandido e práticas culturais passaram a ser associadas a desigualdades sociais e relações de poder.
Programa de curso:
1. Apresentação do curso
2. Introdução à teoria sociológica clássica
3. Introdução à teoria sociológica contemporânea
4. Apresentação e debate sobre o trabalho de Antonio Gramsci
5. Apresentação e debate sobre o trabalho de Stuart Hall
6. Apresentação e debate sobre os trabalhos de Theodor Adorno e Walter Benjamin
7. Apresentação e debate sobre o trabalho de Pierre Bourdieu
7. Apresentação e debate sobre o trabalho de Michel Foucault
8. Apresentação e debate sobre o trabalho de Edward Said
Bibliografia:
Adorno, T. W. 1983. "O fetichismo na música e a regressão da audição". In: Textos Escolhidos: Benjamin, Horkheimer, Adorno, Habermas, Coleção Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural. pp. 165-191.
Benjamin, Walter. 1983. “A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução”. In: Benjamin, Horkheimer, Adorno e Habermas. São Paulo: Ed. Abril Cultural. (Coleção Os Pensadores, vol. XLVIII).
Bourdieu, Pierre. 1998. Campo do Poder, Campo Intelectual e Habitus de Classe. In A Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 183-202.
Chauí, Marilena. 1986. Conformismo e Resistência: Aspectos da Cultura Popular no Brasil. São Paulo: Ed. Brasiliense.
Foucault, Michel. Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária, 2007.
Gramsci, Antonio. 2006. Cadernos do Cárcere vol. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, pp. 93-114.
Hall, Stuart. 1997. Identidades Culturais na Pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Editora.
Ortiz, Renato. 1985. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Ed. Brasiliense.
Said, Edward. 1978. Orientalism. New York: Pantheon Books.
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Disciplina: Tópicos especiais em Sociologia X- (IFCH 02
06886)
A turma será ministrada em conjunto com Tópicos Especiais em Antropologia XXVII (IFCH 02 10704). Os alunos interessados devem se inscrever em uma disciplina ou outra.
Curso:
“Estudos e Vozes sobre a Pobreza”
Professor
responsável: Dario de Sousa e Silva Filho / Paula Mendes Lacerda
Período:
2014.2
Horário: 3ª T2/T5
Créditos: 4 - 60 Horas-aula
Objetivos e Programa do curso
“O
segredo da Verdade é o seguinte: não existem fatos, só existem histórias.."
A Frase está no início do romance “Viva o Povo Brasileiro” de João
Ubaldo Ribeiro. Nos termos das ciências sociais se pode dizer o mesmo admitindo
que não há o indiscutível, há o que foi descrito e dito por diferentes vozes. As vozes sobre a pobreza no Brasil desigual
são o ponto de partida deste curso: Além das vozes oficiais e do senso comum
estudaremos as vozes da pobreza, da ralé, da gente das ruas, dos
marginalizados, conectando a pobreza e a cor; a pobreza e os gêneros, a pobreza
e os mitos da brasilidade e a pobreza como indexador de poder.
Seguindo esta inspiração, buscaremos oferecer uma abordagem
sociológica e antropológica sobre o tema da pobreza, valendo-se da experiência
de seus dois professores, de duas áreas temáticas, em pesquisas e leituras
sobre o tema. Partimos do pressuposto de que a “pobreza” e os “pobres” mais do
que categorias socioeconômicas, são formas de classificação e exclusão que
englobam categorias sociais várias, como “negros”, “índios”, “moradores de
rua”, “favelados”, entre outras. Neste sentido, nossa proposta é oferecer
instrumentos teóricos para que a “pobreza”, enquanto um critério potente de
exclusão, seja compreendida em sua interdisciplinaridade.
O curso está
dividido em quatro unidades que buscarão percorrer cenários, campos
disciplinares e discussões políticas diferentes. Ao longo do curso, buscaremos
nos concentrar em processos sociais, como os de construção social da pobreza, a
transformação da pobreza em problema social, a criminalização da pobreza, a
produção de mecanismos para a perpetuação da pobreza, as estratégias destes,
classificados como “pobres”, em torno de “virações”, “contornamentos”,
organizações e mobilizações. Na primeira unidade, buscaremos oferecer algumas
ferramentas teóricas com as quais dialogaremos ao longo do curso. Nosso
objetivo não será, em nenhum momento, apresentar definições fechadas, mas
problematizar as que foram utilizadas por agentes públicos, religiosos,
instituições administrativas, órgãos da assistência social etc, o que
entendemos como parte do exercício de poder de controlar populações através do
controle dos corpos (Foucault, 2006), do gestar e gerir grupos sociais (Souza
Lima, 2002) e, ainda, das práticas e das linguagens produzidas para governar
através das “margens do Estado”(Das e Poole, 2008). Na segunda unidade,
buscaremos oferecer alguns eixos transversais, também denominados marcadores
sociais da diferença ou da desigualdade, o que nos permitirá pensar como o
poder se exerce diferentemente em relação às características das pessoas. Por
um lado, tomaremos como norte os marcadores de sexo, gênero, geração, cor/raça,
mas buscaremos adentrar nas “zonas cinzas” da interseccionalidade e também de
critérios não tão facilmente mapeáveis como “aparência”, “tipo de moradia”,
“número de filhos”, “situação conjugal” etc. A terceira unidade buscará
discutir formas de relações entre os “pobres” e grupos (como o Estado, a
Igreja, os políticos, a família, os patrões) para além da chave “paternalismo”,
“salvacionismo”, “moralização”, mas nos valendo criativamente destas
categorias. O que elas pretendem dizer? Sobre o que elas pretendem convencer?
Por fim, na última unidade, percorreremos pesquisas e etnografias que tematizam
a pobreza em interfaces variadas.
Observação: A bibliografia apresentada a seguir é somente um conjunto de
possibilidades, devendo ser selecionada de acordo com o andamento das aulas e
com as necessidades dos alunos.
Bibliografia:
Provocação introdutória:
FONSECA, Rubem. “Feliz Ano Novo”. In.: Feliz Ano Novo. Rio de
Janeiro, Companhia das Letras, 2001. (crônica P 11-22)
Unidade 1 – Algumas ferramentas para o
debate
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão.
Petrópolis: Vozes, 2006. [trechos a selecionar]
FOUCAULT, Michel. Segurança, Território e População – curso dado
no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008. [trechos a
selecionar]
WACQUANT. Loïc. “Rumo a uma ditadura sobre os pobres?” (Pp.9-19.) e “O Lugar da Prisão no novo governo da
miséria,Vigiar e Punir: rumo ao social Panoptismo (Pp. 127-147) in As Prisões
da Miséria. Rio de Janeiro. Zahar, 2011.
SOUZA, Jessé. “A Construção do mito da “Brasilidade” e Senso Comum e Justificação da Desigualdade”
in A Ralé Brasileira. A Ralé Brasileira. Belo Horizonte, UFMG,
2009.
VALLADARES, Licia do Prado. Cem Anos Pensando a Pobreza (Urbana)
no Brasil in BOSCHI, Renato R. Corporativismo e Desigualdade. A Construção do
Espaço Público no Brasil. Rio de Janeiro, IUPERJ. 2000.
SOUZA LIMA, Antonio Carlos de. Sobre Gestar e Gerir a
desigualdade: pontos de investigação e diálogo. In.: SOUZA LIMA, Antonio Carlos
de (Org). Gestar e Gerir: estudos para um antropologia pública no Brasil. Rio
de Janeiro: Relume-Dumará: 2002. Pp. 11-22.
DAS, Veena e POOLE, Deborah. El Estado y sus márgenes. Etnografias
comparadas. Cuadernos de Antropología Social, n. 27, 2008. Pp. 19-52.
Unidade 2 – A modulação da desigualdade
VIANNA, Adriana. Quem deve guardar as crianças? Dimensões
tutelares da gestão contemporânea da infância. IN.: SOUZA LIMA, Antonio Carlos
de (Org). Gestar e Gerir: estudos para um antropologia pública no Brasil. Rio
de Janeiro: Relume-Dumará: 2002. Pp. 271-312.
MOUTINHO, Laura. Negociando com a adversidade: reflexões sobre
“raça”, (homo)sexualidade e desigualdade social no Rio de Janeiro. Revista
Estudos Feministas, vol. 14, n. 1, abril 2006. Pp. 103-116.
MATTOS, Patrícia. A Dor e o Estigma da Puta Pobre in SOUZA, J.
A Ralé Brasileira. Belo Horizonte, UFMG, 2009. Pp. 173-204.
VALLE E Silva. Nelson & HASEMBALG. Carlos. Estrutura Social,
Mobilidade e Raça. (Capítulo a ser definido). Rio de Janeiro, IUPERJ. 1988.
Unidade 3 – Paternalismo, salvacionismo,
moralização. Reconhecimento de direitos
ou “de que precisam os pobres?”
REIS, Elisa. "Desigualdade e solidariedade — uma releitura do
`familismo amoral' de Banfield". Revista Brasileira de Ciências Sociais,
29, ano X, outubro 1995. Pp. 35-48.
ZALUAR, ALBA. “Exclusão e
Políticas Públicas: Dilemas teóricos e alternativas políticas” in Integração
Perversa: Pobreza e Tráfico de Drogas. Rio de Janeiro. FGV. 2004. Pp. 279-2003.
REGO,Walkíria & PINZANI, Alessandro. Vozes do Bolsa Família.
São Paulo, UNESP. 2014.
WOLF, Eric. "Parentesco, Amizade e Relações Patrono-cliente
em sociedades complexas". In: Feldman-Bianco, B. & Ribeiro, Gustavo
Lins (Orgs.). Antropologia e Poder. Contribuições de Eric R. Wolf. BSB, SP:
Imprensa Oficial, Ed. Unicamp, 2003.
FERNANDES, Adriana. Arte do contornamento e ocupação de moradia no
Rio de Janeiro. Política & Trabalho – Revista de Ciências Sociais, n. 40,
abril de 2014. Pp311-333.
PAES DE BARROS, Ricardo & FOGUEL, Miguel Nathan. “Focalização
dos gastos públicos sociais e erradicação da pobreza no Brasil” in Desigualdade
e Pobreza no Brasil. Rio de Janiero, IPEA, 2000.
Unidade 4 – Os “pobres” segundo algumas
pesquisas das Ciências Sociais
ZALUAR, Alba. “As teorias sociais e os pobres: Os pobres como
Objeto” in A Máquina e a Revolta. As Organizações Populares e o significado da
Pobreza. São Paulo. Brasiliense, 2000.
ESCOREL, Sarah. Vidas ao Léu. Trajetórias de Exclusão Social. Rio de Janeiro. Fiocruz. 2009.
TAKEUTI, Norma. “Imaginário Social e Produção Social-Histórica da
delinquência Juvenil” in No Outro Lado do Espelho_ A fratura Social e as
Pulsões Juvenis. Rio de Janeiro. Relume
Dumará. 2002.
ALVITO. Marcos. “Um Bicho de Sete Cabeças” in As Cores de Acari.
Uma favela Carioca. Rio de Janeiro. FGV.
2004.
SARTI, Cynthia. A família como espelho: um estudo sobre a moral
dos pobres. São Paulo: Editora Autores Associados, 1996. [trechos a selecionar]
DUARTE, Luís Fernando Dias. Pouca Vergonha, Muita Vergonha: sexo e
moralidade entre as classes trabalhadoras urbanas. Disponível via
http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/1984/T84V01A26.pdf
GREGORI, Maria Filomena. Viração: experiências de meninos nas
ruas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. [trechos a selecionar]
LOPES, Paulo Victor Leite. Sexualidade e Construção de si em uma
favela carioca: pertencimentos, identidades, movimentos. Dissertação de
Mestrado. UFRJ: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/Museu
Nacional. 2011. [trechos a selecionar]
AGUIÃO, Silvia. Cenas da Circulação: fragmentos de uma etnografia
sobre homossexualidade, gênero, cor e mestiçagem em uma favela do Rio de
Janeiro. Sexualidad, Salud y Sociedad – Revista Latinoamericana, n. 9, dez
2011, pp. 61-90.
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Disciplina:
Top. Esp. Soc XVIII (IFCH 02 06894)
Tema:
Modernização Reflexiva
Horário: 3ª M5/M6 e 5ª M3/M4
Curso: Ciências Sociais
Curso: Ciências Sociais
Professor
responsável: José Augusto Rodrigues
Período:
2014.2
Créditos: 4 - 60 Horas-aula
Objetivos:
Este
curso visa apresentar uma categoria através da qual um grupo de autores procura
descrever as profundas transformações pelas quais as sociedades ocidentais
contemporâneas têm passado, contrapondo-se à noção corrente de pós-modernidade.
Denominada “modernização reflexiva”, esta vertente interpretativa visa
descrever o presente como radicalização da modernidade.
Programa de curso:
1. Os
novos contornos da modernidade tardia
2. A
polemica em torno da noção de reflexividade
3. Modernização
reflexiva ou pós-modernidade
Bibliografia:
Beck,
Ulrich. Sociedade de Risco, São Paulo, Editora 34., 2011.
Beck, Ulrich. Modernização Reflexiva, São Paulo, Editora Unesp, 2012.
Giddens, Antony. As Consequencias da Modernidade, São Paulo, Editora Unesp, 1991.
Giddens, Antony. Modernidade e
Identidade, Rio de Janeiro, Zahar, 2002.
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Disciplina: Eletiva Tópicos Especiais em Sociologia XXII – IFCH 0210719
Curso: Gênero, Política e Eleições
Professor responsável: Clara Araújo
Período: 2o. Semestre
Turno: noturno – 3a. N3/N4 e 5a. N1 e N2
Ano: 2014
Créditos:60
Horas-aula: 4
OBJETIVO: O curso tem por objetivo discutir a problemática das desigualdades de gênero no acesso ao Poder Político e as suas interfaces atuais com a Representação Política, com foco no caso brasileiro e no processo eleitoral. Como conteúdos estão previstos os seguintes pontos: apresentação de conceitos básicos e mais gerais que ajudem na compreensão do problema; revisão breve de tais relações na história da construção da cidadania moderna e de sua expressão na formação da Democracia Representativa; histórico dessa construção no Brasil e do acesso aos cargos políticos; dinâmicas eleitorais e presença de mulheres. Por fim, o caso atual das eleições de 2014 será tomado para analisar alguns aspectos que são considerados relevantes na análise sobre desigualdades de gênero no acesso ao poder representativo. De início são os seguintes: sistema político e eleitoral e chances de acesso de mulheres, segundo os estudos na área; dinâmicas eleitorais, componentes e mediações de gênero; o gênero como símbolos, agendas e estereótipos de política. Além de textos, o curso se apoiará em dados e pesquisas que forneçam elementos para tratar e analisar o problema. Outros recursos poderão ser acionados ao longo do período.
DINÂMICA: aulas expositivas, trabalhos em grupos, seminários e debates.
AVALIAÇÃO: uma nota: seminário + trabalhos em sala; outra nota: prova.
REQUSITOS: 1o. frequência às aulas e observância do horário do curso; 2o. Leitura dos textos; 3o. participação nas atividades
BIBLIOGRAFIA:
a bibliografia apresentada abaixo será utilizada durante todo o curso. Para cada ponto haverá complementação bibliográfica específica, apresentada com antecedência.
Referências iniciais:
AVRITZER, Leonardo. Sociedade civil, instituições participativas e representação: da autorização à legitimidade da ação. Dados, Rio de Janeiro, vol.50, n.3, p.443-464, 2007.
ALVES, J. E. D. (2012). “Diferenças Sociais e de gênero nas intenções de voto para presidente em 2010”. In. J.E.D. Alves, C. Pinto e F. Jordão (orgs) Mulheres nas Eleições 2010. Rio de Janeiro
ARAÚJO, C.; BORGES, D. (2012). “O gênero, os elegíveis e os não-elegíveis:uma análise das candidaturas para a Câmara Federal em 2010”. In, , J.E.D. Alves, C. Pinto e F. Jordão (orgs) Mulheres nas Eleições 2010. Rio de Janeiro: ABCP\SPM.
BIROLI, F. . Autonomia e desigualdades de gênero: contribuições do feminismo para a crítica democrática. 1. ed. Niterói e Vinhedo: Editora da UFF e Editora Horizonte, 2013. v. 1. 208p
BIROLI, F. (Org.) ; MIGUEL, L. F. (Org.) . Teoria política e feminismo: abordagens brasileiras. 1. ed. Vinhedo, SP: Editora Horizonte, 2012. v. 1. 290p .ABCP\SPM.
BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Sâo Paulo: Martins Fontes, 2001GIDDENS, Anthony – Sociologia. Cap. 5, 6, 7 e 13. Porto Alegre: Artmed, 2004
HIRATA, F. LABORIE, H. LE DOARÉ e ad. Senatier, Dicionário Crítico do Feminismo. Vários conceitos. São Paulo: UNESP: 2009..
MIGUEL, L.F. Capital político e carreiras eleitorais-algumas variáveis na eleição para o congresso brasileiro”. Revista Sociologia E Política, p. 115-134, junho 2003.
MIGUEL, L. F e BIROLI, Flávia. Mídia e Representação politica: hipóteses de pesquisa” Revista Opinião Pública, v. 15, n. 1 p.55-81, 2009.
REVISTA CADERNOS ADENAUER. “Novas perpsectivas de gênero no século XXI”, vários artigos, ano XIV, n. 3, 2013.Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer.
URBINATI, Nadia. “O que torna a representação democrática?*”. Apresentado no Encontro Anual da American Political Science Association (Apsa), Washington (EUA), setembro de 2005.
PUBLICAÇÃO: “O progresso das mulheres no Brasil 2003-2010”, vários autores. Edição:
CEPIA/ONU MULHERES, 2011. Disponível no site da Cepia: www.cepia.org
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Disciplina: Tóp. Espec. Sociologia XXX (IFCH02 10727)
Horário: 3ª N3/N4 e 5ª N1/N2
Tema: Sociologia da Religião (Gênero e Juventude)
Curso: Ciências Sociais
Professor responsável: Cecília L. Mariz.
Período: 2
Ano: 2014.
Objetivos:
A proposta desse curso é discutir sociologicamente a religião na sociedade contemporânea focando especificamente questões relacionadas à família, gênero e juventude. Essas questões geram na atualidade muita tensão entre as religiões e o mundo secular. Através de análise de pesquisas recentes se tentará no curso refletir sobre como movimento feminista, LGBT e as diversas culturas juvenis contemporâneas podem entrar em tensão ou ter afinidades com distintos movimentos religiosos. Embora o foco seja a sociedade brasileira, o curso terá como perspectiva a sociedade global mais ampla. Uma breve introdução teórica sobre a questão da religião será seguida por debates sobre pesquisas originais sobre gênero, juventude e religião em contextos sociais distintos.
Programa de curso:
1. A religião na perspectiva dos clássicos
2. Religião, gênero, família e sexualidade
3. Nova moralidade sexual do século XX e movimentos sociais X religiosos
4. Movimentos religiosos do século XX: reavivamentos, fundamentalismos e Nova Era
5. Juventude e religião: questões teóricas e estudos empíricos
6. Diversidade do campo religioso brasileiros e políticas sociais em relação à gênero e juventude
Bibliografia:
BERGER, Peter (1995) O dossel sagrado; Elementos de uma teoria sociológica da religião São Paulo Paulinas. (cap 5 e 6)___________ (2001) “A dessecularização do mundo; uma visão global” Religião e Sociedade 21 (1): 9-24
BIRMAN, P.. Transas e transes: sexo e gênero nos cultos afro-brasileiros, um sobrevôo. Rev. Estud. Fem. [online]. 2005, vol.13, n.2
CAMPBELL, Colin (1997) “A orientalização do ocidente; reflexões sobre uma nova teodicéia para um novo milênio” Religião e Sociedade 18 (1) 5-22
CAMPOS, R. B. C. e CAMINHA, C.P. R. A Obra de Maria: a redefinição da devoção mariana. In: CARRANZA, Brenda e t allii (Org.). Novas Comunidades Católicas: em busca do espaço pós-moderno.Aparecida: Ideias & Letras, 2009. pp. 267- 288.
CAMURÇA, M.; TAVARES, F. Religião, família e imaginário entre a juventude de MG. Ciências Sociais e Religião. 2006, v. 8, n. 8.
FERNANDES, S.. Jovens Religiosos e o Catolicismo: escolhas, desafios e subjetividades. Rio de Janeiro: Quartet, 2010.
FRY, Peter. "Homossexualidade masculina e cultos afro-brasileiros". In: Para inglês ver. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982. p. 54-73.
HERVIEU-LÉGER, Danielle. O peregrino e o convertido. Petrópolis: Vozes, 2008.
MACHADO, Maria das Dores Campos. Representações e relações de gênero nos grupos pentecostais. Revista de Estudos Feministas, 2005, vol.13, n.2._______ . Conversão religiosa e a opção pela heterossexualidade em tempos de AIDs. Cadernos Pagu,Campinas, v. 11, p. 275-302, 1998
MACHADO, M. D. C. Sexualidade e Gênero: os discursos das lideranças religiosas. et allii (Org.). Religiões e Homossexualidades. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2010. 266 p.39-79
MARIZ, C. L.& MACHADO, M. D. C (1996) Redefinindo o feminino Religião e Sociedade 17 (1-2): 140-159
MEDEIROS, K. & MARIZ, C.. Toca de Assis em crise: uma análise dos discursos dos que permaneceram na comunidade. Religião & Sociedade. Vol.33, n.2, 2013.
MEYER, Birgit (2003) “Pentecostalismo, prosperidade e cinema popular em Gana”. Religião e Sociedade 23(2): 11-32. NATIVIDADE, M. T. Carreiras homossexuais no contexto do pentecostalismo. Revista Religião e Sociedade,Rio de Janeiro, v. 23/1, n. /1, p. 132-152, 2003.
NOVAES, Regina. Juventude, religião e espaço público: exemplos “bons para pensar” tempos e sinais. Religião e Sociedade. Vol 32(1): 184-208, 2012.
SANTOS, Maria Goreth. A mulher na hierarquia evangélica: o pastorado feminino. Dissertação (Mestrado em Sociologia). Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UERJ. Rio de Janeiro,2002.
SOFIATI, Flavio. Religião e Juventude. Os novos carismáticos. Aparecida, São Paulo: Ideias e Letras, Fapesp, 2011. Cap. 5 e 6.
TEIXEIRA, Faustino e MENEZES, Renata (org.) Religiões em Movimento. O censo de 2010. Petrópolis: Vozes, 2013.
TEIXEIRA, Faustino (org) (2003) Sociologia da Religião: Enfoques Teóricos Petrópolis: Vozes
WEBER, Max (1982) “Rejeições Religiosas do Mundo e suas direções” ” In Ensaios de Sociologia Rio de Janeiro Zahar._____________ (1982) “Psicologia das religiões mundiais” In Ensaios de Sociologia Rio de Janeiro Zahar.