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sexta-feira, 6 de março de 2015

NOVAS EMENTAS ELETIVAS

ELETIVAS 2015.1

AS DISCIPLINAS ABAIXO NÃO SERÃO OFERECIDAS NESSE SEMESTRE:
IFCH02- 05989 Tópicos Especiais de Ciência Política I - Prof. FERNANDO WELTMANe
 IFCH02-06895 Tópicos Especiais em Sociologia XIX - Prof Cecília Mariz


Eletiva Sociologia:
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DISCIPLINA ELETIVA “RELAÇÕES DE GÊNERO E CONCILIAÇÃO TRABALHO E FAMÍLIA”
IFCH02-10736 Tópicos Especiais em Sociologia XXXIX Horário: Quarta-feira  - período da tarde - T 3 \T6
Profa. Clara Araújo
EMENTA
A articulação entre relações de gênero e conciliação com vida familiar tornou-se imperativo analítico para a compreensão da vida cotidiana no âmbito das Ciências Sociais. Na perspectiva das relações de gênero, dois aspectos em particular nos chamam a atenção: a persistência dos padrões hegemônicos da divisão sexual do trabalho no âmbito doméstico, mesmo com alterações significativas nas responsabilidades das mulheres para com o trabalho remunerado, e a emergência de novo estatuto analítico e prático para as atividades do “cuidado” do(s) outro(s); atividades antes tratadas como parte das “tarefas e responsabilidades domésticas”.  
Com base nesse panorama, o curso tem por objetivo abordar, teórica e empiricamente, as mediações entre gênero, família e trabalho. Serão analisadas as dinâmicas e tendências contemporâneas no mundo em geral, e no Brasil em particular. A referência bibliográfica mais detalhada, por unidade, será indicada no início do semestre. Além da análise teórica, o curso terá como foco pesquisas empíricas, notadamente pesquisas do International Social Survey Programme\ISSP, realizadas por nossa equipe no estado do Rio de Janeiro e no Brasil.
Bibliografia básica de referência (a ser completada no início do semestre)
-Araújo, Clara e Scalon, Celi (orgs). Gênero, família e trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 2005.
- Araújo, Clara, Picanço, Felícia e Scalon, Celi (orgs) Novas conciliações e antigas tensões- gênero, trabalho e família em perspectiva internacional. São Paulo: Edusc, 2007.
-Bilac, E. D. Trabalho e Família – Articulações possíveis, in, Tempo Social. Revista de Sociologia da USP, v.26, n.1, 2014, p. 129-145.
-Bruschini, Cristina. “Trabalho doméstico: inatividade econômica ou trabalho não remunerado ”. In, Clara Araújo, Felícia Picanço e Celi Scalon (orgs) Novas Conciliações e antigas tensões? Gênero, Família e Trabalho em Perspectiva Comparada. São Paulo:Edusc\SPM, 2007
-GIDDENS, A. Capítulo “Família”, in Sociologia, Porto Alegre: Ática, 2004
-Gornick, J. y Meyers, M.. “Regimes de bem-estar social com relação a trabalho remunerado e cuidados”, In, Clara Araújo, Felícia Picanço e Celi Scalon (orgs) Novas Conciliações e antigas tensões? Gênero, Família e Trabalho em Perspectiva Comparada. São Paulo: Edusc\SPM, 2007.
-Hirata, Helena, Apresentação- Controvérsias desafiadoras. Tempo Social, Revista de Sociologia, USP, v.26, n.1, 2014, p. 9-10
_______Hirata, M,; Guimarães, M; Sugita,K. Cuidado e cuidadoras: o trabalho de care no Brasil, França e Japão. Tempo Social v.1, p.151-180,2011.
-IPEA -Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas\IPEA, Secretaria de Políticas para Mulheres\SPM, ONU Mulheres e Secretaria de Políticas para a Igualdade Racial\SEPPIR. Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça. 4ª, Edicão, Brasília, 2011.
- Sorter, Eduward , A formação da família moderna, Lisboa: Terramar, 1975
- Therborn, Göran, Sexo e Poder. São Paulo: Contraponto, 2006.
- Torres, Anália - Sociologia do casamento. Lisboa: Celta editora, 2001.

Referências empíricas: Pesquisas “Gênero, Trabalho e Família no Rio de Janeiro” e pesquisa  Gênero, Trabalho e Família no Brasil”
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Eletiva Antropologia 2015.1
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Disciplina: Antropologia da Religião - IFCH 02 -.03593 

Professor responsável: Marcia Contins Assistentes: Daniela Calvo. 
Período: . 1 Ano: 2015. Créditos.: 4 . 
Horas aula: 60 Horário da aula: terça-feira N1-N4 

Objetivos (apresentação) da matéria: O propósito geral do curso é discutir as interpretações da religião na chamada tradição antropológica. A visão antropológica é aquela que toma como referência a noção de “cultura” e vê a religião como expressão simbólica; e exploram os fenômenos religiosos em sua dimensão cognitiva, concentrando-se na relativa autonomia desta. O objetivo específico deste curso é discutir os autores que interpretaram as religiões afro brasileiras a partir desta perspectiva. Além de apresentar as principais questões teóricas e metodológicas recentes no estudo da religião. Um dos objetivos do curso é pensar os diversos estudos sobre religião atuais ou não numa perspectiva antropológica da religião. O curso tem início com Émile Durkheim e chega aos antropólogos ingleses e franceses como Ioan Lewis, Mary Douglas, Victor Turner e Claude Lévi-Strauss. Clifford Geertz, através de uma concepção “interpretativa” da “cultura”, entendida como uma “teia de significados” (sobretudo a partir de Interpretações da cultura, onde a religião é pensada como um “sistema cultural”) pode ser usada como espécie de passagem para os recentes debates pós-estrutruralistas sobre cultura e religião. Neste contexto entra em cena, entre outras, a noção de “narrativa”, cujos efeitos sobre os estudos da religião serão também objeto de nossas discussões. Outros debates estarão presentes como poder e magia, etnicidade, identidade, diáspora etc. Programa de curso : Iniciaremos o curso a partir das discussões antropológicas sobre as práticas mágicas e religiosas. Posteriormente discutiremos o ritual que veio a ser entendido como a condição mesma dos processos de construção e reprodução da vida social. Nesse sentido, o ritual desempenha um papel central na própria formação das identidades sociais e, portanto, no conhecimento comparativo das sociedades humanas. Neste curso, discutiremos, inicialmente, com base na literatura antropológica clássica, os conceitos de práticas religiosas e mágicas e também o conceito de ritual. A materialidade da religião, os espaços e os objetos que fazem parte dos rituais religiosos. 


Referencia Bibliográficas: 1.Geertz, Clifford. O beliscão do destino: a religião como experiência, sentido, identidade e poder.In: Geertz, C. Nova luz sobre a antropologia. Rio, Zahar, 2001. p. 149-1652. Durkheim, Emile - Formas elementares da vida religiosa Livro III, Capítulo Primeiro: “O culto negativo e suas funções: os ritos ascéticos”. Ed. Paulinas. 3. Van Gennep, Arnold - Os ritos de passagem 4. Douglas, Mary - Pureza e Perigo e Natural symbols 5. Turner, Victor - Forest of symbols e O processo ritual 6. Lewis, Ioan - Êxtase religioso 7. Levi-Strauss, C. - O pensamento selvagem 8. Middleton, John - Lugbara religion 9. Evans-Pritchard - Antropologia social da religião e Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. 10. 1. Evans-Pritchard, E.P. “Teorias psicológicas”; “Teorias sociológicas” In: Antropologia social da religião, pp. 35-109. Ed. Campus; Nuer Religion. 11. Mauss, M.1. “O ensaio sobre a dádiva” In: Sociologia e antropologia. Edusp. 2. “A prece”. In: Mauss.São Paulo, Ática, 1979. p. 102-146.. 3. Esquimós. In: Sociologia e Antropologia,1974. BASTIDE, Roger. 1971. As religiões africanas no Brasil. São Paulo: Pioneira. ____. 2001. O candomblé da Bahia: rito nagô. São Paulo: Companhia das Letras. CARNEIRO, Édison. 1978. Candomblés da Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. CONTINS,Marcia2009. “O caso da Pomba-Gira: reflexões sobre crime, possessão e imagem feminina”. In: Edlaine Gomes (org.), Dinâmicas contemporâneas do fenômeno religioso na sociedade brasileira. São Paulo: Idéias e Letras. DANTAS, Beatriz Góis. 1982. “Repensando a pureza nagô”. Religião e Sociedade, 8:. FERRETITI, Sérgio Figueiredo. 1985. Repensando o sincretismo: estudo sobre a Casa das Minas. São Paulo: Edusp/Fapema. LANDES, Ruth. 1967. A cidade das mulheres. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. MAGGIE, Yvonne. 2001. Guerra de orixá: um estudo de ritual e conflito. Rio de Janeiro: Zahar . __. & CONTINS, Marcia. 1980. “Gueto cultural ou a umbanda como modo de vida: notas sobre uma experiência de campo na Baixada Fluminense”. In: Gilberto Velho (org.), O desafio da cidade. Rio de Janeiro: Campus. RIO, João do. As religiões do Rio. Rio de Janeiro: Garnier. RODRIGUES, Nina. O animismo fetichista dos negros baianos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. SILVA, Vagner Gonçalves da . 1992. Orixás na metrópole. Rio de Janeiro: Vozes.


AS DISCIPLINAS ABAIXO NÃO SERÃO OFERECIDAS NESSE SEMESTRE:
IFCH02- 05989 Tópicos Especiais de Ciência Política I - Prof. FERNANDO WELTMANe
 IFCH02-06895 Tópicos Especiais em Sociologia XIX - Prof Cecília Mariz